quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O lema de Judite




    A porta da loja de balas se abriu e cinco meninas pequenas entraram correndo. Ansiosamente elas olhavam para as muitas espécies de balas que estavam nos potes.
    - Escolham o que desejarem, meninas, porque eu tenho um monte de dinheiro comigo – disse Judite.
    - Obrigada, obrigada, Judite – exclamaram todas elas ao mesmo tempo.
    - Eu quero algumas destas, e destas – disse Sílvia apontando para os potes de balas.
    - Por favor, me dê algumas balas de leite – disse Maria para o Sr. Mason, que estava atendendo.
    Finalmente cada menina havia sido atendida, Judite abriu sua bolsa vermelha e tirou o dinheiro (diga uma quantia).
    - Aqui está o seu dinheiro, Sr. Mason – disse Judite, entregando o dinheiro para ele.
    - Muito bem, Judite, você deve ter feito aniversário para ter tanto dinheiro assim.
Esta já é a terceira vez esta semana que você compra balas para suas colegas – comentou o Sr. Mason.
    Judite não disse nada. Ao sair da loja, as colegas novamente rodearam Judite.
    - Muito, muito obrigada  pelas balas, Judite. Você é um docinho – disseram todas.
    Judite sorriu.
    - Está bem, tudo bem. – E Judite andava orgulhosa ao lado delas.
    A lição da escola no dia seguinte era sobre Benjamim Franklin.
    - Aqui está uma folha de papel para cada um de vocês – disse a professora Célia. – Cada um vai escrever alguma coisa sobre Benjamim Franklin. Quando eu chamar, por favor, levante e leia o que escreveu em sua folha de papel.
    A professora passava de uma fila para outra, chamando cada aluno. Chegou a vez de Judite ler alto, e ela leu o que havia escrito:
    - Uma das frases mais famosas de Benjamim Franklin foi: ”Honestidade é a melhor política”.
    A professora continuou chamando os alunos, mas Judite quase não ouviu o resto dos trabalhos. Estava pensando profundamente. Finalmente a aula terminou.
    - Você vai agora à loja de balas, Judite? – perguntaram suas colegas, enquanto saíam pela porta.
     - Não, eu não posso ir lá hoje – respondeu Judite – mas podemos andar juntas por algumas quadras.
    - Não, nós não podemos – disse  uma delas – o seu caminho é outro e realmente não podemos acompanhá-la. – E elas saíram andando em outra direção.
    Judite continuou seu caminho sozinha, bem devagar. Ela atravessou a rua em frente à casa do Sr. Mendes. De repente escorregou em cima de alguma coisa e caiu. Ela olhou para ver o que tinha feito com que caísse. Você pode achar estranho, mas ao lado de Judite estava um quadro, com a moldura quebrada, e neste quadro tinha uma frase. Ela olhou com atenção para ver o que estava escrito, e leu em voz alta. “A honestidade é a melhor política” – Benjamim Franklin. O velho lema havia caído de uma caixa estragada que o Sr. Mendes tinha jogado fora, depois que comprou  um quadro novo.
    Judite se levantou bem devagar, mas, de repente começou a correr, correr, correr, o mais rápido que podia, entrou correndo no jardim de sua casa. Abriu a porta e chamou:
    - Mamãe, mamãe, onde está você? Eu preciso muito falar com a senhora.
    - Por que, Judite, o que aconteceu? Perguntou sua mãe, logo que ela entrou na sala.
    - Oh! Mamãe – Judite passou os braços ao redor do pescoço de sua mãe, e apertou bastante – eu fiz uma coisa horrível. Acho que você não vai me amar mais, eu sei. E lágrimas começaram a correr pelo rosto de Judite.
    - Conte-me, filhinha, o que está perturbando você – disse a mãe.
    - Eu ando pegando dinheiro da caixa que está na cozinha – disse Judite.
    - Oh! Judite estou muito triste – a mamãe olhou preocupada. – Aquela é minha caixa missionária, onde eu coloco dinheiro para dar para Jesus. E  esse dinheiro será usado em algum lugar onde tenham uma necessidade especial, no campo missionário.
    Judite começou a chorar.
    - Eu peguei o dinheiro para comprar balas para minhas colegas na escola. Agora ninguém mais vai gostar de mim.
    - Minha filhinha, Judite – disse a mãe olhando em seus olhos – eu sempre amarei você, não importa o que você tenha feito. E Jesus também ainda ama muito você. Vamos nos ajoelhar e dizer a Jesus que você está muito arrependida. Depois vamos estudar uma maneira de você devolver o dinheiro.
    Judite e sua mãe ajoelharam juntas e Judite falou para Jesus como estava arrependida por ter roubado o dinheiro da caixa missionária de sua mãe. Quando levantaram da oração, Judite estava sorrindo feliz:
    - Como é bom a gente se sentir perdoada.
    - Sim, filhinha, eu sei – sorriu a mamãe. – Agora me diga onde estão as meninas com quem você gastou o dinheiro?
    - Elas foram para suas casas. Eu não tinha dinheiro para gastar com elas hoje, então não quiseram me acompanhar até minha casa.
    - Você não pode comprar amiga com dinheiro, Judite. Mas, vamos imaginar que você convide algumas meninas para vir aqui em casa amanhã depois da escola.
    - Mas, mamãe, que poderemos fazer aqui? – Judite queria saber.
    - Elas podem ajudar você a assar biscoitos para vender e devolver o dinheiro para a caixa missionária. – A mãe puxou Judite para bem perto dela. Tenho certeza de que elas poderiam vir.
    - Que bom! Exclamou Judite – será muito divertido! Tenho certeza de que elas também vão gostar muito!
    -  Depois Judite deu um abraço bem apertado na mamãe e disse:
    - Benjamim Franklin estava certo quando disse: “A honestidade é a melhor política”.

    O que vocês acham:
    Quais eram os sentimentos de Judite, enquanto estava roubando dinheiro para comprar balas para as meninas, lá na loja de doces?
    A que mandamento ela estava desobedecendo?
    Será que Jesus deixou de amar Judite quando ela começou a roubar?
    Por que ou por que não?
    Será que Jesus deixou de amar Judite quando ela começou a roubar?
    Por que ou por que não?
    Será que foi somente um acidente, aquele quadro com o lema estar caído na calçada para que Judite caísse em cima?

    O que trouxe felicidade para Judite?

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