A porta da loja de balas se abriu e cinco
meninas pequenas entraram correndo. Ansiosamente elas olhavam para as muitas
espécies de balas que estavam nos potes.
- Escolham
o que desejarem, meninas, porque eu tenho um monte de dinheiro comigo – disse
Judite.
-
Obrigada, obrigada, Judite – exclamaram todas elas ao mesmo tempo.
- Eu quero
algumas destas, e destas – disse Sílvia apontando para os potes de balas.
- Por
favor, me dê algumas balas de leite – disse Maria para o Sr. Mason, que estava
atendendo.
Finalmente
cada menina havia sido atendida, Judite abriu sua bolsa vermelha e tirou o
dinheiro (diga uma quantia).
- Aqui
está o seu dinheiro, Sr. Mason – disse Judite, entregando o dinheiro para ele.
- Muito
bem, Judite, você deve ter feito aniversário para ter tanto dinheiro assim.
Esta já é a terceira vez esta semana que você compra
balas para suas colegas – comentou o Sr. Mason.
Judite não
disse nada. Ao sair da loja, as colegas novamente rodearam Judite.
- Muito,
muito obrigada pelas balas, Judite. Você
é um docinho – disseram todas.
Judite
sorriu.
- Está
bem, tudo bem. – E Judite andava orgulhosa ao lado delas.
A lição da
escola no dia seguinte era sobre Benjamim Franklin.
- Aqui
está uma folha de papel para cada um de vocês – disse a professora Célia. –
Cada um vai escrever alguma coisa sobre Benjamim Franklin. Quando eu chamar,
por favor, levante e leia o que escreveu em sua folha de papel.
A
professora passava de uma fila para outra, chamando cada aluno. Chegou a vez de
Judite ler alto, e ela leu o que havia escrito:
- Uma das
frases mais famosas de Benjamim Franklin foi: ”Honestidade é a melhor
política”.
A
professora continuou chamando os alunos, mas Judite quase não ouviu o resto dos
trabalhos. Estava pensando profundamente. Finalmente a aula terminou.
- Você vai
agora à loja de balas, Judite? – perguntaram suas colegas, enquanto saíam pela
porta.
- Não, eu
não posso ir lá hoje – respondeu Judite – mas podemos andar juntas por algumas
quadras.
- Não, nós
não podemos – disse uma delas – o seu
caminho é outro e realmente não podemos acompanhá-la. – E elas saíram andando
em outra direção.
Judite
continuou seu caminho sozinha, bem devagar. Ela atravessou a rua em frente à
casa do Sr. Mendes. De repente escorregou em cima de alguma coisa e caiu. Ela
olhou para ver o que tinha feito com que caísse. Você pode achar estranho, mas
ao lado de Judite estava um quadro, com a moldura quebrada, e neste quadro tinha
uma frase. Ela olhou com atenção para ver o que estava escrito, e leu em voz
alta. “A honestidade é a melhor política” – Benjamim Franklin. O velho lema
havia caído de uma caixa estragada que o Sr. Mendes tinha jogado fora, depois
que comprou um quadro novo.
Judite se
levantou bem devagar, mas, de repente começou a correr, correr, correr, o mais
rápido que podia, entrou correndo no jardim de sua casa. Abriu a porta e
chamou:
- Mamãe,
mamãe, onde está você? Eu preciso muito falar com a senhora.
- Por que,
Judite, o que aconteceu? Perguntou sua mãe, logo que ela entrou na sala.
- Oh!
Mamãe – Judite passou os braços ao redor do pescoço de sua mãe, e apertou
bastante – eu fiz uma coisa horrível. Acho que você não vai me amar mais, eu
sei. E lágrimas começaram a correr pelo rosto de Judite.
-
Conte-me, filhinha, o que está perturbando você – disse a mãe.
- Eu ando
pegando dinheiro da caixa que está na cozinha – disse Judite.
- Oh!
Judite estou muito triste – a mamãe olhou preocupada. – Aquela é minha caixa
missionária, onde eu coloco dinheiro para dar para Jesus. E esse dinheiro será usado em algum lugar onde
tenham uma necessidade especial, no campo missionário.
Judite
começou a chorar.
- Eu
peguei o dinheiro para comprar balas para minhas colegas na escola. Agora
ninguém mais vai gostar de mim.
- Minha
filhinha, Judite – disse a mãe olhando em seus olhos – eu sempre amarei você,
não importa o que você tenha feito. E Jesus também ainda ama muito você. Vamos
nos ajoelhar e dizer a Jesus que você está muito arrependida. Depois vamos
estudar uma maneira de você devolver o dinheiro.
Judite e
sua mãe ajoelharam juntas e Judite falou para Jesus como estava arrependida por
ter roubado o dinheiro da caixa missionária de sua mãe. Quando levantaram da
oração, Judite estava sorrindo feliz:
- Como é
bom a gente se sentir perdoada.
- Sim,
filhinha, eu sei – sorriu a mamãe. – Agora me diga onde estão as meninas com
quem você gastou o dinheiro?
- Elas
foram para suas casas. Eu não tinha dinheiro para gastar com elas hoje, então
não quiseram me acompanhar até minha casa.
- Você não
pode comprar amiga com dinheiro, Judite. Mas, vamos imaginar que você convide
algumas meninas para vir aqui em casa amanhã depois da escola.
- Mas,
mamãe, que poderemos fazer aqui? – Judite queria saber.
- Elas
podem ajudar você a assar biscoitos para vender e devolver o dinheiro para a
caixa missionária. – A mãe puxou Judite para bem perto dela. Tenho certeza de
que elas poderiam vir.
- Que bom!
Exclamou Judite – será muito divertido! Tenho certeza de que elas também vão
gostar muito!
- Depois Judite deu um abraço bem apertado na
mamãe e disse:
- Benjamim
Franklin estava certo quando disse: “A honestidade é a melhor política”.
O que
vocês acham:
Quais eram
os sentimentos de Judite, enquanto estava roubando dinheiro para comprar balas
para as meninas, lá na loja de doces?
A que
mandamento ela estava desobedecendo?
Será que
Jesus deixou de amar Judite quando ela começou a roubar?
Por que ou
por que não?
Será que
Jesus deixou de amar Judite quando ela começou a roubar?
Por que ou
por que não?
Será que
foi somente um acidente, aquele quadro com o lema estar caído na calçada para
que Judite caísse em cima?
O que
trouxe felicidade para Judite?
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