sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

UMA ESTRADA COM PAGAMENTO DE PEDÁGIO




    Ana e Alfredo gostavam muito de viajar. Gostavam, especialmente de visitar a vovó e o vovô Martins. Como era gostoso ir para lá.
    Só a viagem já era divertida, e depois estar na fazenda do vovô era o melhor de tudo.
    Enquanto o pai dirigia, saindo da cidade, Ana e Alfredo falavam sobre todas as coisas maravilhosas que fariam na fazenda.
    - Eu vou ajudar o vovô  a dar comida para a Princesa – disse Alfredo – depois ele me deixará montar nela e vai me levar para dar uma volta.
    - Muito bem, e eu estou curiosa para ver se o filhote da Princesa já está grande para eu poder montar – disse Ana.
    - Talvez o vovô coloque a Princesa na carroça novamente, e nos deixe ir apanhar abóboras e melancias – disse Alfredo, lembrando o que tinham feito no ano passado.
    - Eu acho que já cresci bastante este ano, e já posso ajudar também, não preciso somente andar a cavalo – disse Ana.
    O tempo estava passando rápido para Alfredo e Ana. Logo o papai parou para pagar o pedágio.
    - Nós vamos até (cite uma cidade conhecida) – disse o pai para o cobrador  que lhe entregou o recibo.
    - Deixe-me ver o recibo, pai? – pediu Alfredo se inclinando para frente.
    O papai entregou o recibo para ele. Parecia muito interessante com todos aqueles sinais e marcas.
    - A viagem até (dê o nome de uma cidade conhecida) sempre é muito bonita – disse sorrindo a mamãe.
    - Eu também gosto muito – disse Ana – gosto muito de  passar pelos túneis.
    - É muito bom, e logo, logo vamos ter um túnel – disse Alfredo.
    Ana bateu palmas de felicidade.
    - As cores amareladas, âmbar, enferrujada e vermelha vivo das folhas, tornam muito bonitas estas montanhas – disse a mãe.
    - Sim, querida. As variações e mudanças de estações são uma das maneiras de podermos saber que servimos a um Deus de amor – disse o papai – Ele faz muitas coisas para nossa satisfação.
    Algumas horas mais tarde e depois de ter passado por três túneis, começaram a notar sinais de que (a cidade) estava se aproximando.
    - Está na hora de sairmos da estrada principal  - disse o pai.
    - Pai, deixe-me o recibo para o cobrador? – pediu Alfredo, e se inclinou para frente, pegando o recibo que o pai lhe dava. Justamente, neste momento uma corrente de vento soprou fazendo com que o recibo voasse para longe das mãos de Alfredo.
    - Oh, não! – gritou Alfredo – o vento levou o recibo para longe.
    O papai parou o carro o mais rápido possível. – Espero que possamos encontrar o recibo – disse o pai, enquanto corria para o lugar onde, imaginava, o recibo poderia ter caído.
    Alfredo descobriu naquele momento como o recibo era importante. O pai havia dito que teriam de pagar uma muita grande se não estivessem com o recibo.
    Mamãe e Ana olhando pelo vidro detrás observavam como o papai procurava o recibo ao lado da estrada.
    Grandes lágrimas rolavam pelo rosto de Alfredo e caíam em sua camisa. Ele se sentia muito mal. Muitas preocupações vieram à mente de Alfredo. E só um pensamento feliz. Ele se lembrou de seu verso de sábado: “Invoca-me no dia da angústia, Eu te livrarei e tu Me glorificarás”. Salmo 50:15.
    - Eu vou orar! – disse calmamente Alfredo e fechou os olhos. “Querido Jesus, por favor, ajude o papai a encontrar o recibo. Nós precisamos muito dele. Muito obrigado. Amém”.
    Alfredo voltou a olhar pela janela de trás, e viu o pai correr uns passos, se abaixar e pegar alguma coisa. O pai se virou e sorriu, depois voltou para o carro.
    - Oh! Muito obrigado, querido Jesus! – disse Alfredo.
    O papai entrou no carro e Alfredo se inclinou para frente e deu um abraço no pai.
    - Desculpe, papai – ele disse – eu não queria causar nenhum problema.
    - Está tudo bem, Alfredo, você não sabia o que podia acontecer – disse o pai. – Eu acho que tudo aconteceu para o bem.
    - Eu também acho – disse Alfredo – e você conseguiu encontrar o recibo porque eu fiz uma oração, pedindo que Jesus o ajudasse a encontrar.
    - E você já agradeceu a  Jesus?
    - Sim, papai, eu já agradeci – respondeu Alfredo.
    - Logo que sairmos desta estrada, vou parar e todos nós vamos curvar a cabeça para agradecer pelo amor e cuidado de Jesus – disse o pai. – Certamente Ele é o nosso melhor amigo, nunca nos deixa ficar com problemas.

    Que coisas aconteceram antes que o recibo voasse que nos dá a certeza de que a família de Alfredo e Ana estavam tendo um feriado  muito feliz?
    Que vocês acham, Alfredo foi ou não descuidado quando deixou o recibo voar?
    Como vocês se sentiram com o final da história?

    Como, pensam vocês, se sentiu a família de Ana e Alfredo?

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