sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Técnicas de Dinâmica de Grupo - Parte 2

01. Palavras Cruzadas Mudas

Como utilizar a técnica

a) Escolher uma palavra-chave do tema da aula. Por exemplo: Jesus.
b) Usando uma cartolina, fazer um diagrama de palavra-cruzada, onde serão escritas as palavras.
c)  Escrever em pedaços de papel uma palavra relativa à palavra-chave escolhida, numerando os pedaços de papel de 1 a 5.
d) Sortear 5 participantes e entregar a cada um, um dos pedaços de papel contendo uma questão.
e) Dizer que deverão, na ordem numérica, apresentar a palavra para o resto da sala através de uma mímica.
f) Quando a sala descobrir, a palavra será colocada no diagrama.
g) Completando o diagrama, aparecerá a palavra-chave, que deverá estar em destaque no diagrama.
h) Depois disso, desenvolve-se a aula com o conteúdo do dia.



02. Olho Vivo

 
Como utilizar a técnica

 
a) Cartões tendo de um lado um número e do outro lado palavras que correspondem resposta a uma pergunta. Estes cartões serão presos ao flanelógrafo com os números à vista. Os números serão dispostos aleatoriamente.
b) Virá-los e pedir à classe que olhe com atenção o que está escrito em cada cartão.
c) Explicar que as perguntas serão feitas e que as respostas deverão ser dadas através dos números. Se o número dado pelo participante não corresponder à resposta da pergunta, o cartão voltará a sua posição antiga, isto é, o número para cima.



03. Qual é a palavra-chave?
Como utilizar a técnica

a)  Cartões tendo de um lado um número e do outro uma pergunta. Deverão ser feitas mais perguntas do que letras da palavra-chave.

b)  A primeira letra da resposta de cada pergunta poderá pertencer ou não à palavra-chave. O professor deve garantir que a palavra seja a desejada e não um sinônimo.

c)  Pedir a um participante  que escolha um número. Virá-lo e ler a pergunta.

d)  Depois de respondidas todas as perguntas, pedir que cada participante forme a palavra-chave do tema.



04. Mímica

Como utilizar a técnica

a) Dividir o grupo em subgrupos. De preferência em dois.
b) Cada grupo deve escolher títulos de parábolas ou milagres de Jesus.
c) Cada grupo deverá indicar, à sua vez, um de seus membros para vir encenar a frase que lhe será dada pelo outro grupo.
d) Ele tem três minutos para através da mímica fazer com que seu grupo descubra a parábola ou estória.
e)  Para encenar ele deverá:
        Indicar para o grupo quantas palavras compõem a frase.
        Indicar qual a palavra que irá representar.
f) Quando o grupo descobre a frase, ou vence o tempo, passa para o outro grupo.

Obs: Poderão ser feitas combinações, válidas para os dois grupos, sobre as vogais, quando isoladas.

 

05. Painel de Três

Como utilizar a técnica

a)  Dividir o grupo em três subgrupos.Denominá-los: Apresentador, Opositor e Assembléia.
b)  O grupo Apresentador expõe o tema, sem ser interrompido.
c)  O grupo Opositor anota o que não concorda e o que concorda e, após o apresentador, relata suas anotações.
d)  A Assembléia, que tudo ouviu e anotou, apresenta seu depoimento.
e)  O professor conclui. Os textos bíblicos devem, então,  ser afixados no quadro ou flanelógrafo.

06. Quem tem Ouvidos para Ouvir Ouça

Como utilizar a técnica

a)  O professor faz uma pergunta sobre assunto já visto.
b)  Ouve a opinião emitida pelo grupo e pode fazer ligeiros comentários sobre as mesmas.
c)  Divide a sala em pequenos grupos.
d)  Distribui textos para o estudo sobre a pergunta.
e)  Após a leitura e discussão dos textos, os participantes deverão: tirar conclusões sobre o tema e citar as mensagens mais importantes.
g) Comentam sobre o que ouviram.
h) O professor faz uma apreciação final sobre o tema.

07. Exposição Introdutória

Como utilizar a técnica

a)  Fazer uma breve exposição sobre o tema do dia.
b)  Dividir a sala em 3 grupos.
c)  Cada grupo irá estudar alguns itens em texto preparado pelo professor ou, diretamente, na Bíblia.
d)  Deixar que os grupos troquem idéias sobre o tema, estabelecendo uma seqüência, de forma que apenas um participante  faça a apresentação final.
e)  A conclusão deve ser realizada pelo professor e, se possível, afixados no quadro as passagens bíblicas.



08. Estudo Dividido

Como utilizar a técnica
a)  Dividir a classe em 3 ou 4 grupos.
b)  Dividir o assunto em partes iguais ao número de grupos.
c)  Entregar a cada grupo parte da síntese do assunto para estudarem durante 5-10 minutos.
d)  Pedir que comentem por escrito o que entenderam e as dúvidas que permaneceram.
e)  Trocar as partes e os comentários entre os grupos, pedindo que analisem e completem o trabalho.
f.)  Prosseguir até que o trabalho volte ao grupo original, que deve rever e dar unidade ao seu tema.
g)  Pedir a um elemento de cada grupo para que leia o resultado.
h)  A conclusão deve ser realizada pelo professor e, se possível, afixados no quadro as passagens bíblicas.



09. Técnica do Rumor ou Clínica do Rumor


Teve origem por ocasião da Segunda Guerra Mundial, a fim de fazer frente aos inúmeros boatos surgidos em conseqüências desse fato.

A técnica é útil para:

Treinar a percepção da comunicação livre dos bloqueios, ruídos, filtragens, que põem obstáculos não só ao relacionamento dos membros, como também à produtividade do grupo.

A técnica deve ser utilizada quando:

a. Quando se pretender demonstrar o efeito das distorções de comunicação.

b. Quando se necessita demonstrar as filtragens de comunicação em termos de circulares, avisos, comunicados, etc.

f. Em reuniões onde as comunicações estão defasadas, é interessante utilizar no início das discussões.
Como utilizar a técnica

O trabalho poderá ser realizado através de dois tipos de estimulação: verbal e gráfico.

a) O dirigente deverá prover-se de uma lâmina de tamanho grande que represente uma cena na qual figurem pelo menos 20 detalhes significativos. Deverá dispor também de um aparelho gravador para registrar textualmente as sucessivas exposições. Costuma-se utilizar lâminas em que os objetos ou situações são desenhadas com certa ambigüidade, a fim de poder observar a capacidade de percepção dos indivíduos na experiência. Utilizam-se, também, duas lâminas.

b) O dirigente convida seis ou sete pessoas para atuar como protagonista de uma experiência interessante. Solicita a estas pessoas que se retirem do local por um momento, dizendo-lhes que quando forem chamadas, uma por vez, deverão escutar atentamente o que se lhes diz e repetir o mais exatamente possível. Não se informa ao protagonista o objetivo da prova.

c) Coloca-se diante do grupo a lâmina grande, mas de tal forma que não seja visível para as pessoas que vão entrando.

d) O dirigente chama uma das pessoas que saíram e pede a um espectador previamente designado que descreva a lâmina em voz alta, enquanto o primeiro sujeito da experiência presta atenção ao relato, sem ver a lâmina.

e) Antes de começar a descrição da lâmina faz-se funcionar o gravador, o qual registrará o processo até o final da experiência.

f) Através desta primeira descrição direta da lâmina o grupo poderá advertir "quão eliminadora de detalhes e imperfeita pode ser uma percepção ainda quando seja descrita por um indivíduo que nesse momento estivesse observando diretamente a cena".

g) Terminada a descrição da lâmina pelo primeiro indivíduo, chama-se ao recinto um segundo sujeito, que se coloca junto ao primeiro, sem que nenhum dos dois veja a lâmina. O primeiro indivíduo descreve então ao segundo o que acaba de ouvir, fazendo-o com a maior fidelidade possível. Então o primeiro pode sentar-se entre os espectadores, pois sua tarefa está terminada.

h) Faz-se entrar o terceiro indivíduo e procede-se do mesmo modo que no passo anterior. O segundo relata ao terceiro o que acaba de ouvir. Assim sucessivamente com todas as pessoas que tenham saído do recinto, até que o último deles repita o que o penúltimo relatou.

i) Ouvem-se os relatos através das gravações ou do relator e debate-se o assunto, em termos de distorções de comunicação.

j)  Com estimulação verbal  pode-se utilizar um texto, com mais ou menos 20 detalhes significativos.


10. Método Casuístico de Harvard

Atualmente, nas escolas, tem-se dado ênfase ao estudo de casos. O chamado caso é levado a reunião de debates, a fim de que as opiniões e as informações favoreçam seu melhor entendimento.
Diversas técnicas têm sido desenvolvidas, envolvendo principalmente as teorias do desenvolvimento do pensamento de Piaget.
O método casuístico, desenvolvido pela
Harvard Business School, nos Estados Unidos, tem sido usado em diversas universidades, empresas e escolas.

Como utilizar a técnica

São oferecidas algumas sugestões aos coordenadores das reuniões de grupo. São as seguintes:

a. Oferecer aos participantes, em cópias, um caso que é apresentado em forma de teste de dupla escolha (certo/ errado). Nesses testes são apresentados os dados do problema..

b. Dar dez a quinze minutos para que cada participante leia o caso e responda às questões.

c. Enquanto os participantes estão completando o caso, escrever os números de 1 a 10 no quadro de giz, com as colunas "certo-errado". Quando todos terminarem, reunir os participantes em grupos de dois ou de quatro a fim de que o assunto seja debatido.

d. Partindo da primeira afirmação, perguntar a cada grupo (ou a um relator previamente designado) os motivos que levaram os participantes a responder "certo" ou "errado". Os debates deverão concentrar-se, de preferência, nas questões em que haja grande diferença de opiniões. Nesta etapa o coordenador deverá conduzir a reunião a fim de evitar discussões dispersivas e cansativas, sem resultado.

e. Depois da discussão (mas sem relação com respostas em que houve um consenso), pedir ao grupo que responda de novo as afirmações à luz dos debates, que devem corresponder aos ensinamentos doutrinários.

f. Ler as respostas previamente consideradas corretas a fim de que os participantes verifiquem, em grupo, como conduziram o teste.

g. Marcar a distribuição das respostas no quadro de giz.

h. Na etapa das respostas às perguntas - por quê -, o coordenador poderá contrapor o raciocínio dos mais exatos ao daqueles menos exatos (ou completos),
apresentar seus próprios argumentos ou comparar o caso com princípios doutrinários implicados na compreensão e na resolução de problemas.

i. Organizar uma equipe que, ao final, fará a avaliação das respostas às discussões.

j. Convêm tomar certas precauções ao levar um caso ao debate:

Observações Importantes       

Os casos não devem ser muito longos ou complexos.
        Deve haver, no exercício-caso, respostas certas e erradas.
        Não devem ser escolhidos fatos que envolvam sentimentos, suposições ou atitudes pessoais.
        Os participantes devem ser alertados para estarem atentos ao fato relatado e a razão dele.
        Não se trata de uma tarefa de detetive.
        A análise deverá ser feita exaustivamente, levando em conta todos os elementos, só depois deve ser tomada a decisão. a
        As conclusões prematuras, baseadas apenas em experiências pessoais (em minha opinião, porque eu tive um caso, etc.) levam a distorções dos fatos.
        O objetivo deste trabalho de grupo não é a solução do caso, mas o desenvolvimento de uma proveitosa abordagem da questão.



11. Método Científico Básico

A técnica é útil para
a. Exercitar o raciocínio e a imaginação criativa.

b. Possibilitar o estudo de um tema em seus pontos chaves.

c. Corrigir e esclarecer, de forma imediata, dúvidas sobre o tema proposto.
Como utilizar a técnica

a) Apresentação do tema em uma palavra.

b) Divisão do quadro em partes iguais, tituladas:
    1. O que queremos saber?
    2. O que pensamos?
    3. O que concluímos?

c) Apresentação e fixação, no quadro de giz, das questões chaves já preparadas anteriormente (o que queremos saber?).

d) Oralmente, os participantes vão respondendo às questões, que o coordenador anotar, sinteticamente, no quadro (O que pensamos?).

e) Leitura de textos bíblicos para comparar com as respostas dadas.

f) O professor anota as conclusões no quadro, de forma sintética.

g) Cada participante deverá registrar as conclusões finais e guardá-las consigo, para posteriores consultas.




Este material foi extraída do site portalzinho.
Um site muito bom, que infelizmente saiu do ar.

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